31 dezembro 2008

SINDIÁGUA NA LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL DOS TRABALHADORES


Na luta contra o racismo e a discriminação, o Sindiágua-RS participa amanhã, terça-feira, 18 de novembro, do II Seminário da Consciência Negra, realizado pelo Sindisaúde-RS, com apoio da CUT e Federação dos Empregados em Serviços de Saúde do Estado do RS (FEESSERS). Já no dia 20, será realizada a II Marcha Estadual Zumbi dos Palmares contra o Racismo, com saída do Largo Glênio Peres, centro de Porto Alegre, às 18h. A promoção é da Comissão Estadual Contra a Discriminação Racial (CECDR) e CUT-RS. “Esta marcha é uma manifestação pública contra o racismo no âmbito do trabalho e também uma preparação ao Seminário de Formação Étnico Racial para Dirigentes Sindicais, que acontece no sábado, dia 22, no Auditório do Cpers/Sindicato”, explica a diretora de Gênero do Sindiágua, Vera Lúcia Castro Alves.

Superação das desigualdades
Estas manifestações, que contam com o apoio e participação dos movimentos sociais e antiracistas, foram fortalecidas pelo 9º Congresso Nacional da CUT (Concut), que definiu intensificar as lutas pela superação das desigualdades e pela busca da cidadania para os trabalhadores (as) negros e negras. “O Seminário do dia 22 pretende dar início à uma maior conscientização e participação de sindicalistas de todos os setores ao processo de construção de coletivos anti-racistas em todos os sindicatos cutistas, juntamente com os movimentos sociais”, diz Vera Lúcia, do Sindiágua.

SINDIÁGUA APÓIA LUTA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


O crescimento impressionante dos crimes contra as mulheres, em nosso país e no mundo, está provocando uma maior mobilização das entidades femininas, movimentos sociais e de defesa dos direitos humanos, além de sindicatos e órgãos governamentais. Assim, o próximo dia 25 de novembro será o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres. “A partir daí, serão 16 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência contra as Mulheres, estendendo-se até 10 de dezembro”, explica Vera Lúcia Castro Alves, secretária de Relações de Gênero do Sindiágua/RS.

Neste ano a campanha será realizada neste período em 154 países. “No Brasil, a mobilização começa mais cedo, a 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, representando a dupla discriminação sofrida também pelas mulheres negras”, diz a diretora sindical. Em face do grande aumento da violência contra meninas, adolescentes e mulheres – que, por exemplo, culminou há poucas semanas com a morte da jovem Eloá, em São Paulo, assassinada pelo ex-namorado após muitos dias de sofrimento – vários segmentos da sociedade estão discutindo alternativas para traçar ações estratégicas de cobrança de providências do Estado. Há poucos dias houve mais um assassinato de uma menina de nove anos, ocorrido em Curitiba, cujo corpo foi abandonado em uma mala.

De acordo com a Delegacia da Mulher de Curitiba, de março até o início de agosto de 2008, foram registrados 2.977 boletins de ocorrência — 24 ocorrências por dia, em média. As ocorrências mais freqüentes são lesões corporais e ameaça contra a mulher. O mesmo quadro acontece em todo o Brasil.

Campanha nacional
É importante que nesta luta todos estejam juntos, e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República, e a ong parceir@s estão lançando uma campanha nacional “Homens unidos pelo fim da violência contra as Mulheres”, através do site www.homenspelofimdaviolencia.com.br. Esta iniciativa integra a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pela não Violência contra as Mulheres e faz parte da campanha mundial “Unite to End Violence Against Women”, divulgado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.

Só homens assinam
A presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, ministra Nilcéa Freire, destacou que esta iniciativa busca um diálogo específico com os homens e a idéia é que as assinaturas sejam recolhidas até o dia 6 de dezembro, que é Dia de Luta dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Como a campanha é dirigida ao público masculino, é importante que somente homens assinem neste site. Ao aderirem à campanha, por meio de assinaturas, os homens se comprometem publicamente a contribuir pela implementação integral da Lei Maria da Penha (11.340/06) e pela efetivação de políticas públicas que visam o fim da violência contra as mulheres.

“A meta tem que ser ambiciosa, queremos no mínimo 500 mil assinaturas”, disse a ministra. Os resultados da campanha serão divulgados em um evento com o presidente Lula, governadores, artistas, políticos, líderes comunitários, desportistas etc. Neste dia, o presidente Lula enviará “on line” as assinaturas recolhidas ao secretário-geral da ONU, e estas passarão a integrar o total de assinaturas da campanha internacional.

As mulheres têm direito a uma vida livre de violência!

AMPLIAÇÃO DA LICENÇA-MATERNIDADE DEPENDE DE SANÇÃO PRESIDENCIAL

O plenário da Câmara Federal aprovou recentemente o projeto de lei (PL) 2513/07, do Senado, que cria a licença-maternidade de seis meses, em caráter facultativo, em troca de incentivo fiscal ao empregador que aderir voluntariamente. Com a proposta, a licença poderá ser ampliada de 120 para 180 dias. A matéria ainda depende de sanção do presidente da República.

A deputada Ângela Portela é autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 30/07), que estende a licença maternidade para seis meses tanto para o setor público, quanto para o privado. Diferente do PL 2513/07, a PEC estabelece o direito na Constituição e prevê que a remuneração para os dois meses acrescidos também seja feita pelo INSS.

Alteração Constitucional
De acordo com Ângela, a proposta de uma licença-maternidade de seis meses se alinha com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que as mães devem amamentar seus filhos por, no mínimo, seis meses. "O que pretendemos é alterar a Constituição e tornar obrigatória a adoção de licença-maternidade de seis meses para todas as trabalhadoras, com recursos da Seguridade Social", afirmou.

“Esta legislação vem de encontro ao que o SINDIÁGUA defende, inclusive em acordo coletivo”, lembra a diretora de Divulgação, Eloísa Quines. “Hoje, as trabalhadoras da Corsan que têm filhos contam com quatro meses de licença-maternidade e duas horas de dispensa diária para amamentação até o bebê completar seis meses, conforme a lei. Nossa luta é para ampliar para um período de 12 meses a licença para amamentar”.

Para a diretora de Relações de Gênero do Sindicato, Vera Castro Alves, a proposta tem importância fundamental para todas as mulheres. “Os benefícios da presença da mãe junto ao recém nascido por um período mais longo garantem crianças mais saudáveis, o que é de interesse de toda a sociedade, e não apenas das mulheres e seus filhos”, defende Vera. “Vamos lutar e dar todo o nosso apoio para que esta lei seja realmente sancionada”, acrescenta.

DOIS ANOS DA LEI MARIA DA PENHA


Vera Lúcia Castro Alves
A Lei n°11.340/06, denominada Lei Maria da Penha, é um marco para os direitos das mulheres porque representa não apenas o reconhecimento legal da luta histórica do movimento de mulheres, mas o respeito às convenções internacionais sobre o assunto, ratificadas pelo Brasil.

A Secretaria de Relações e Gênero do Sindicato, neste dia 07 de agosto, em que se comemora o segundo ano de vigência da Lei Maria da Penha, que combate a violência doméstica contra as mulheres, congratula-se com esta importante conquista.

A Lei visa proteger à todas, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, concedendo-lhes todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, assegurando-lhes as oportunidades e facilidades para viver sem violência.

Apesar desta data merecer ser comemorada, é preciso encarar o problema da violência doméstica na realidade em que se apresenta. O direito existente nem sempre é respeitado, e a violação da lei não é observada com a seriedade que merece.

Devemos atuar de forma vigilante e resistente para garantir a efetiva aplicação dos dispositivos da Lei Maria da Penha, bem como a incorporação de um sentido de igualdade que incorpore a vulnerabilidade e as diferenças. Sem a superação da opressão e das desigualdades sofridas pelas mulheres, não é possível construir uma sociedade justa e solidária.

A violência doméstica é um problema mundial e em sua maioria suas vítimas são mulheres. Ignorar essa violência é tornar-se um cúmplice silencioso desse mal banalizado.

Tentativas de homicídio
Esta lei recebeu o nome de "Lei Maria da Penha" como forma de homenagear a cearense Maria da Penha Fernandes, símbolo da luta contra a violência familiar e doméstica. Em breves linhas: ela sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido.

Primeiro, levou um tiro enquanto dormia, sendo que o agressor alegou que houve uma tentativa de roubo. Em decorrência do tiro, ficou paraplégica. Como se não bastasse, duas semanas depois de regressar do hospital, ainda durante o período de recuperação, Maria da Penha sofreu um segundo atentado contra sua vida: seu ex-marido tentou eletrocutá-la enquanto se banhava.

A punição do agressor só se deu 19 anos e 6 meses após o ocorrido. Essa situação injusta provocou formalização de denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, pelo Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e pelo Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente com a vítima.

Diante da denúncia, a Comissão da OEA publicou o Relatório nº 54, de 2001, que dentre outras constatações, recomendou a continuidade e o aprofundamento do processo de reforma do sistema legislativo nacional, a fim de impedir a tolerância estatal à violência doméstica contra a mulher no Brasil.

Espaço para denunciar
A aplicação da lei sobre a violência contra a mulher possibilitou um maior encorajamento das mulheres para denunciar e formalizar as agressões ou qualquer outro tipo de violência sofrida por elas. Diferentes estudos demonstram que há um crescimento no número de mulheres que denunciam a violência doméstica, a partir desta legislação.

O tratamento de proteção desta lei é um sintoma da necessidade real hoje existe. Segundo especialistas, quando as relações de gênero forem iguais e as mulheres puderem exercer, de fato, sua plena cidadania, leis como a Maria da Penha – estratégicas para construir um tempo de maior justiça e da igualdade, poderão então ser extintas.

Desta forma cabe a nós, cidadãos e cidadãs, exigir o respeito e dignidade que toda MULHER merece: Chega de violência, denuncie!

Vera Lúcia Castro Alves é diretora de Relações de Gênero do SINDIÁGUA/RS



CONSCIENTIZAÇÃO DAS TRABALHADORAS E TRABALHADORES


Esclarecimento
Por um erro de revisão, uma frase da entrevista com a Diretora de Relações de Gênero do Sindiágua, Vera Lúcia Castro Alves, saiu truncada na edição impressa do Berro D’Água (Julho 2008), dificultando o entendimento. O jornal fez um balanço do primeiro ano da Gestão “Sindicato para Todos”. A edição completa já está em nosso site (basta clicar no banner, ao lado.
Para não restar qualquer confusão, publicamos aqui a matéria de Vera Lúcia, na íntegra. Confira.


À frente da Secretaria de Relações de Gênero, Vera Lúcia Castro Alves vem desenvolvendo neste primeiro ano da gestão um forte trabalho de conscientização e fortalecimento dos direitos dos trabalhadores, em especial, das trabalhadoras. Um grupo de 14 colegas compõe a Comissão de Mulheres do SINDIÁGUA, que tem entre suas tarefas elaborar a agenda de eventos desta Secretaria. “Esta Comissão já existiu no passado, conforme consta em Acordo Coletivo. Desde que assumimos, tratamos de rearticular o grupo que tem trabalhado muito na realização de nossas atividades”, declara a diretora sindical.

Com o objetivo de melhorar a relação entre os gêneros e diminuir as desigualdades de oportunidades, a Secretaria tem trabalhado com o compromisso de discutir questões que reflitam os anseios e as necessidades da categoria no seu cotidiano. Segundo Vera Lucia, “as mulheres representam apenas 17% dos funcionários da Corsan, e nosso objetivo é organizar estas trabalhadoras para que tenhamos representatividade, de forma unida, na luta por nossos direitos e também na busca por soluções para os inúmeros problemas que enfrentamos diariamente, seja no trabalho ou na vida pessoal”.

Encontro de Mulheres
Visando manter um diálogo mais aprofundado com as trabalhadoras, foi realizado nos dias 4, 5 e 6 de abril o Encontro de Mulheres do SINDIÁGUA, em Torres. “Foi um momento especial nesta luta, conseguimos reunir mais de 200 colegas durante os três dias”, comemora Vera. O evento serviu para a troca de informações e experiências, aprendizado e confraternização. Foram tratados temas como saúde, depressão, auto-estima, assédio moral, Lei Maria da Penha, questões trabalhistas, entre outros que tinham sido escolhidos previamente, através de pesquisa realizada com a base.

Com o início de mais um ano da gestão, a Secretaria e a Comissão de Mulheres já projetam as tarefas que serão executadas. “Este primeiro ano foi muito produtivo e gratificante para nós. Os trabalhos específicos estão agora em ritmo mais lento, devido à participação das componentes da Comissão na luta pela aprovação do Acordo Coletivo 2008-2009, e pela manutenção das renovações dos contratos com os municípios, mas serão retomados assim que estas vitórias se consolidarem”, enfatiza a diretora.

Regionalização
Seguindo um compromisso da gestão em interiorizar os serviços e aumentar a aproximação com a categoria, a Secretaria já projeta encontros menores, regionalizados, que possam proporcionar a participação de um número maior de trabalhadoras, culminando em um grande encontro final. Conforme Vera Lúcia, “esse encontro servirá para apresentar os trabalhos realizados nestes fóruns regionais, pois queremos que as próprias colegas sejam as palestrantes do evento, trocando experiências e aumentando o protagonismo”.

Outro projeto a ser realizado neste próximo ano visa os homens da categoria. Com uma média etária dos funcionários da Corsan em torno de 40 anos, a Secretaria pretende realizar palestras sobre a importância dos cuidados com a saúde. “Os homens geralmente são arredios e descuidados com a própria saúde, cuidam da família, mas esquecem de si mesmos. Queremos proporcionar a conscientização deles de que a prevenção é melhor que um eventual tratamento”, lembra.

Com muita satisfação em compor a atual direção, Vera Lúcia reafirma compromissos assumidos desde a posse: “Devemos estar unidos e buscar soluções que atendam de forma qualificada e humanizada a todos e a todas, mantendo e intensificando os trabalhos. Queremos dar visibilidade às dificuldades da categoria, frente às realidades que enfrentamos. Através de oficinas temáticas, possibilitaremos a participação e o envolvimento, bem como o encaminhamento de sugestões e soluções para nossos problemas”.

DIRETORA DO SINDIÁGUA REPRESENTA MULHERES TRABALHADORAS EM PLENÁRIA NACIONAL EM SP


Juntamente com mais seis colegas de outros sindicatos gaúchos, a diretora de Relações de Gênero do SINDIÁGUA/RS, Vera Lúcia Castro Alves, estará participando em São Paulo da 2ª Plenária da Mulher Trabalhadora, organizada pela CUT nacional, na próxima segunda-feira, 04 de agosto.

O evento reúne representantes de sindicatos cutistas, ONGs e outras entidades de mulheres de todo o Brasil, além de representantes de países como Itália, Canadá e Espanha.

Impacto para as trabalhadoras
A primeira Mesa, pela manhã do dia 04/08, trata da “Conjuntura atual e o impacto para as mulheres trabalhadoras”. Na tarde da tarde, será discutida “Política de Gênero – implementação das cotas como ação afirmativa”.

Vera Lúcia estará representando as mulheres trabalhadoras gaúchas em nome do SINDIÁGUA, com as companheiras Lucinara Bueno Dias (Sindicato da Alimentação, Santa Maria), Vilma Martins (Sindisaúde, Porto Alegre), Lourdes Louvatel (Rurais, de Ipê), Maria Geneci Campos (Metalúrgicos, São Leopoldo), Linamar (Sapateiros, Ivoti) e Carmen Guedes (Sindbancários, Porto Alegre).

Vera está à esquerda na foto, com o microfone.

MULHERES DA CATEGORIA EM TRÊS DIAS DE DEBATE E REFLEXÃO


O Encontro de Mulheres do SINDIÁGUA, nos dias 04, 05 e 06 de abril, em Torres, demarcou um novo momento na participação cidadã das colegas, desde o engajamento ainda maior na campanha pela manutenção da Corsan pública e da água como um bem de todos – que não pode ter dono – aos problemas específicos do mundo feminino. "Esta é uma oportunidade de discutir estas questões, que afetam a todos nós, a partir de uma perspectiva de gênero", frisou Rui Porto, presidente do Sindicato, na abertura do Encontro. Cerca de 200 trabalhadoras de unidades da Corsan de todo o RS, juntaram-se à Comissão de Mulheres do Sindicato e à Diretoria para transformar o evento num ponto de partida para maior protagonismo das trabalhadoras. A diretora de Gênero, Vera Lúcia Castro Alves, reforçou o engajamento de todas as mulheres da categoria neste esforço: "Todas juntas, nós trabalhadoras da Corsan podemos fazer a diferença nesta luta pela água como um bem público, que exige a nossa participação".

Revolução Silenciosa
Após a abertura na noite de sexta-feira, seguida de jantar de confraternização, a manhã de sábado deu início a uma programação bastante extensa. Depois de uma sessão de Ginástica Laboral com todas as participantes, o palestrante Dr. Joel Adriano Maciel, pesquisador comportamental, desenvolveu uma explanação sobre "A Revolução Silenciosa das Mulheres". Ele afirmou que hoje é necessário todos construirmos novos referenciais: "As mulheres estão fazendo uma revolução silenciosa, e o mundo está caminhando do masculino para o feminino", garantiu. "Mas é preciso muita reflexão sobre a condição e as características positivas femininas, para que muitas mulheres, ao chegarem ao poder, não repitam erros históricos – como o autoritarismo e a falta de solidariedade - muitas vezes cometidos pelos homens", lembrou o palestrante.

Depressão feminina
Na seqüência, o médico psiquiatra e psicoterapeuta Ernani Haas, do Instituto Fernando Pessoa, fez uma explanação sobre "Depressão na Mulher". De início, ele deixou claro que é fundamental não confundir depressão com tristeza comum, que é passageira e tem causa determinada: "Depressão é uma doença como a diabetes, por exemplo, e precisa de tratamento médico e medicação", argumentou.

Haas explicou os mecanismos cerebrais responsáveis por este mal, e acrescentou que o problema atinge duas vezes mais mulheres do que homens. Entre os fatores desencadeantes, estão a morte de ente querido, demissão (ou perda de status ou cargo no local de trabalho), separação, violência e mesmo a variação de hormônios sexuais.

Assédio Moral
O tema "Depressão", que provocou muitas questões das participantes, encadeou-se com a peça "Assédio Moral Comigo Não", apresentado por grupo teatral do Sintrajufe/RS, seguido de debate sobre o assunto, no início da tarde. Sentaram-se à mesa do Encontro de Mulheres do SINDIÁGUA as convidadas Mara Weber, do Sintrajufe-RS (que elaborou uma cartilha sobre o tema Assédio Moral), Mara Felts, da CUT-RS, o advogado Pedro Osório, da assessoria jurídica do SINDIÁGUA, a diretora de Gênero do Sindicato, Vera Lúcia Castro Alves, e o presidente Rui Porto. Os fundamentos desta legislação estão fundados na Constituição de 1988, que garante proteção à dignidade da pessoa humana.

Mara Weber destacou que hoje em dia a Justiça do Trabalho dá maior acolhimento às ações por assédio moral do que a chamada Justiça comum. Ela citou um caso que chegou ao Sintrajufe, de uma funcionária que tinha um ótimo currículo profissional, e que depois da posse de uma nova chefia, passou a ser perseguida e sofrer avaliações negativas. "Nesta situação, como a assediadora também era sindicalizada, tivemos que alterar o estatuto do Sindicato para poder encaminhar sua punição", explicou ela. "Sempre que nos encaminham algum caso realizamos uma minuciosa avaliação e encaminhamos à Justiça o processo com as provas documentadas". Weber ressaltou a importância das denúncias sempre virem acompanhadas de provas ou testemunhos para que possam ser investigadas.

A outra convidada do Encontro, Mara Felts, ressaltou que é muito importante a participação de todos nestes debates: "Não vamos esquecer que foram os movimentos sindical e de mulheres que botaram na rua, expuseram para a sociedade, esta questão do assédio moral e sexual", disse. "Informação é fundamental, solidariedade é fundamental", concluiu. Um pouco antes, ela havia exposto o caso da Lei Maria da Penha, que trouxe penas mais sérias aos condenados por violência doméstica e novas garantias de defesa às vítimas desta situação. "Mas é importante ficarmos atentas: há juízes que vêm tentando derrubar esta lei", alertou.

Rui Porto destacou a importância de todas as participantes multiplicarem estas informações em seus locais de trabalho e suas comunidades. "Hoje o maior exemplo de assédio moral é o que está fazendo a direção da Corsan. Acontece, por exemplo, quando o trabalhador pede transferência por motivos de saúde na família, e recebe de seu chefe a resposta: se você assinar o "novo" plano da Corsan, abrindo mãos de várias letras em troca de uma, podemos fazer o que você pede, se não, será impossível... Esse é um caso típico de assédio moral".

Fundação e Associação
Também despertaram muito interesse as explanações sobre as realidades hoje vividas dentro da Fundação Corsan e da Ascorsan. O secretário-geral do Sindicato Leandro Almeida e o colega Mauro Dalberon, conselheiros eleitos da Fundação, relataram o episódio da nefasta aplicação de recursos no Banco Santos. Geraldo Portanova (indicado pela Corsan para dirigir a Fundação) foi multado e alertado pelas irregularidades. Ele, porém, escondeu dos conselheiros e da Corsan a sua condenação. Houve quebra de confiança com a Direção da Corsan e conselho de representantes da fundação, que pediu sua exoneração. Mas Portanova vem garantindo sua manutenção no posto através de liminares. "Se não conseguirmos vencer a barreira do Judiciário gaúcho, vamos recorrer em nível federal, seja na Justiça seja na Secretaria de Previdência Complementar", disse Dalberon.

A respeito da Ascorsan, João Steigleder, 1º tesoureiro na nova gestão, disse que a entidade está em situação precária, com R$ 150 mil negativos nos bancos e com empréstimos de R$ 216 mil - feitos pouco antes de deixar o cargo - pela última diretoria, de Mauri Ramme. "Temos uma auditoria trabalhando, e daqui a um mês teremos um diagnóstico mais completo de tudo", informou. Mas lembrou que nem tudo são problemas. A situação dos carros foi regularizada, com a venda da Besta (camionete) e a troca do Vectra por dois veículos Gol. "Vamos instalar um consultório odontológico, com dentista à disposição, em cada região", afirmou o tesoureiro.

Momento histórico
Ao falar sobre "O Papel do Sindicato nas Relações de Trabalho", Rui Porto disse que "vivemos hoje o momento mais importante da história da nossa categoria". Situando o debate sobre a intenção privatizante do governo Yeda Crusius e a ameaça das municipalizações dos serviços de água, ele reforçou a importância de todos – homens e mulheres da categoria – participarem ativamente deste debate, comparecendo às sessões nas câmaras de vereadores em suas cidades, influenciando e discutindo.

O presidente do SINDIÁGUA informou às colegas do lançamento da campanha de abaixo-assinado com o Pedido de Emenda Constitucional (PEC) à Constituição do RS, para garantir que os serviços de água no estado jamais sejam privatizados. "Precisamos levantar dois milhões de assinaturas, para que esta demanda não possa ser recusada pelos deputados", disse. "Se aprovarmos esta PEC, nenhum governador não poderá abrir o capital da empresa. Para divulgar esta idéia, passou uma "lição de casa" a todas as participantes: levar em cada reunião de clube, mateada na praça, festa de colégio, passeio no Brique, o abaixo-assinado da PEC.

Encerramento
Na noite de sábado, houve um coquetel de encerramento do evento, com a apresentação de um número de Tango figurado – pela colega Eli Backes (SURMIS), junto com o bailarino Valdir Soares.

Na manhã de domingo, houve uma apresentação do convidado Adalcir Rodrigues da Silva, chefe da US de Torres, sobre o trabalho ali desenvolvido, que conta com 27 colegas. Na seqüência, a Secretária de Relações e Gênero em sua fala de encerramento destacou a importância do engajamento na luta através da PEC e agradeceu a participação de todas, após foi realizada uma Caminhada Ecológica das participantes pelas belezas naturais do Parque da Guarita, com seus rochedos à beira mar. Um momento de confraternização das participantes junto à natureza, reforçando ainda mais a necessidade de luta pela preservação do ambiente natural, que assim como a água, não pode ter dono.






ENCERRADAS INSCRIÇÕES AO ENCONTRO DE MULHERES

Conforme havia sido divulgado anteriormente, as incrições para o Encontro de Mulheres do Sindiágua encerraram-se no último dia 25, sendo
que o pedido de liberação de ponto das participantes já foi enviado à empresa e a lista fechada com o Hotel onde se realizará o evento.

Aquelas colegas já confirmadas que, por alguma razão não puderem participar, deverão enviar justificativa por escrito ao Sindiágua.

ENCONTRO DE MULHERES SERÁ EM TORRES DIAS 4, 5 e 6 DE ABRIL


Nos próximos dias 04, 05 e 06 de abril, estará sendo realizado o Encontro de Mulheres do Sindiágua, com o tema “Mulheres – Muitas vidas construindo uma história”, através da Secretaria de Relações de Gênero do Sindicato. O evento, que deverá acontecer no Hotel Sesc Torres, em Torres, vai debater temas como “A revolução silenciosa das mulheres”, “A depressão e suas implicações”, “O papel do Sindicato nas relações de trabalho” e “Assédio moral comigo não” (peça teatral), além do roteiro ecológico “Nós e a água”, entre outras atividades.

A diretora de Gênero do SINDIÁGUA, Vera Lúcia Castro Alves, lembra que o Encontro foi definido conjuntamente com a Comissão de Mulheres do Sindicato, através de várias reuniões. Ela destaca que só serão admitidos como acompanhantes ao evento os filhos de até sete (7) anos de idade. A confirmação de presença deverá ser feita até o dia 25 de março, ao Sindicato, através do fone (51) 3221-8833 ou pelo e-mail sindiagua@sindiaguars.com.br.

Programação

Dia 04 - Sexta-feira
19:00 - Credenciamento
20:00 - Jantar de confraternização

Dia 05 - Sábado
08:30 – Abertura (Ginástica Laboral)
08:45 – Revolução Silenciosa das Mulheres
Palestrante: Joel Adriano Maciel (Psicólogo)
10:15 – Intervalo
10:30 – A Depressão e suas implicações
Palestrante: Dr. Ernani Haas (Psiquiatra)
12:00 – Almoço

14:00 – O Papel do Sindicato nas Relações do Trabalho
Palestrante: Rui Porto (Presidente do Sindiágua)
16:00 - Intervalo
16:15 – “Assédio Moral Comigo Não” Peça teatral do Sintrajufe/RS
18:00 – Encerramento
20:00 – Coquetel

Dia 06 - Domingo
09:30 – Roteiro Ecológico “Nós e a Água”
12:00 – Almoço
14:00 - Retorno

Aviso: Somente serão permitidos como acompanhantes os filhos de até 7 anos de idade.

CONFIRMAR PRESENÇA ATÉ DIA 25 DE MARÇO.



8 de março: MULHERES, AGENTES DAS MUDANÇAS...

Em 1908, registramos o primeiro Dia da Mulher, comemorado em Chicago, nos EUA, com a participação de 1.500 mulheres. Em 1910, na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, por proposta de Clara Zetkin, foi aprovada a instauração oficial de um Dia Internacional da Mulher. A partir daí, as comemorações passaram a ter um caráter internacional, foi reconhecido oficialmente pela ONU em 1975 o dia Oito de Março com o objetivo de retomar todas as lutas das mulheres e suas respectivas conquistas.

É o dia de reconhecimento a todas mulheres que construíram e constroem, no seu tempo, a nossa história de igualdade.

O mundo mudou muito nas últimas décadas. Não apenas no que diz respeito aos enormes avanços tecnológicos que habitam o nosso cotidiano como também, com uma naturalidade impensável apenas uns quinze ou vinte anos passados. Não imaginávamos a Internet, msn, celular, ipod, palm top... Estamos começando a perceber a nossa imensa interdependência num mundo cada vez mais complexo, onde todos dependem de todos para tudo. E essa percepção nos faz mais solidárias e menos egoístas. São avanços. Avanços sociais que vão surgindo como decorrência de um enorme progresso tecnológico, de uma comunicação extremamente rápida e eficiente e do crescimento da população.

Diante de toda esta evolução e revolução tecnológica, devemos intensificar nossa participação em todas as lutas, principalmente a das mulheres, reivindicando políticas públicas que garantam a saúde, a educação, a cultura, o acesso à terra, ao trabalho e à moradia a todas. Temos que defender a autonomia, a igualdade e os direitos das mulheres. Reverenciar nossa sensibilidade, habilidade e flexibilidade que torna este mundo mais humano, porque somos fortes, corajosas, necessárias, agentes das mudanças e responsáveis pelo que produzimos.

Quando falo em responsáveis, vem a temática do meio ambiente: lembram do tempo em que se pensava que os recursos naturais eram ilimitados? Pois é, a crise ambiental está gerando problemas de caráter alarmante, os quais, além de comprometer a qualidade de vida, em muitos casos danificam o meio ambiente de forma irreversível, colocando em risco a vida do planeta para as gerações atuais e futuras. Devemos mudar hábitos e costumes, evitar desperdícios e ter atitude de preservação.

Hoje sentimos fortemente a ameaça que ronda nossos empregos e nosso futuro, com as perspectivas de municipalizações e de privatização da empresa. Por isso é de extrema importância que consigamos incluir nossas armas mais valiosas nesta luta onde a união de todos e de todas fará a diferença!

Precisamos estar alertas: A água é um bem de todos... Não pode ter dono!

Para as trabalhadoras na Corsan o cuidado com a água é fundamental, comprometidas com a qualidade, exercem sua tarefa diária com extrema dedicação, sabedoras do seu real valor para a humanidade.

Por tudo isto, queremos homenagear todas as trabalhadoras na Corsan, e gostaríamos de dizer que: assim como a água é essencial à vida, as mulheres são a fonte da vida.
Temos consciência de quase tudo, então façamos a nossa parte neste mundo. E quanto à nossa condição de mulher: considerem-se importantes, insubstituíveis e em construção...

Vera Lúcia Castro Alves é diretora de Relações de Gênero do SINDIÁGUA/RS

DIGA NÃO AO ASSÉDIO SEXUAL

Vera Lúcia Castro Alves
Só com as pessoas conhecendo seus direitos - e denunciando os assediadores - é que o problema do assédio sexual poderá ter um fim. No Brasil, o assédio sexual é considerado crime, com pena de um a dois anos de prisão. O Código Penal, Artigo 216-A, define assédio como: “constranger alguém com o intuito de obter vantagem e favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência, inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.

O assédio sexual é uma forma de abuso sexual, uma agressão à integridade física, psicológica e moral de qualquer pessoa em qualquer idade, seja homem ou mulher.
O assédio se caracteriza por uma ameaça ou uma chantagem sexual feita por um superior hierárquico, que se aproveita dessa sua posição na empresa para intimidar sua vítima em troca de gratificação sexual.

Quando o assediador não atinge seu objetivo de interesse sexual, ele covardemente se vinga, ameaçando sua vitima com a perda do emprego, a perda de promoção, rebaixamento de cargo ou função, qualquer coisa que a faça sentir-se constrangida e hostilizada por não ter atendido as exigências dele.

Ambiental
Existe também assédio sexual por intimidação, que é conhecido como assédio ambiental. Este se caracteriza "por incitações sexuais importunas, por uma solicitação sexual ou por outras manifestações da mesma índole, verbais ou físicas, com o efeito de prejudicar a atuação laboral de uma pessoa ou criar uma situação ofensiva, hostil, de intimidação ou abuso no trabalho”.

O assédio ambiental não é necessariamente praticado pelo superior hierárquico, mas por qualquer outro funcionário da empresa, estando ele abaixo, acima ou no mesmo patamar hierárquico da vitima. Apesar de não ter conotação criminal, a vítima pode pedir reparação por dano moral.

Quando falamos em assédio sexual, ambiental ou moral, imediatamente pensamos na situação de poder de um homem assediando uma mulher. No entanto, o contrário também se aplica, a mulher numa posição de poder também pode assediar o homem, subalterno ou não no ambiente de trabalho, ao buscar uma gratificação sexual.

O assédio sexual às mulheres sempre foi mais freqüente do que com homens, devido à grande proporção de mulheres que ocupam cargos inferiores aos homens nas empresas. Também devido à questão da educação cultural já ultrapassada de nossa sociedade, mas presente para alguns, onde há um imperialismo do masculino e de sua virilidade sexual.

O abuso sexual constrange e hostiliza a vitima, seja homem ou mulher, comprometendo tanto o aspecto psicológico quanto profissional, trazendo um prejuízo também a empresa. Este comprometimento pode levar a vítima a desenvolver traumas e vários tipos de sofrimento: ansiedade, insegurança, depressão, angústia, medo e sintomas ameaçadores de sua integridade física e psíquica.

A empresa também perde, porque passa a ter funcionários emocionalmente abalados, que diminuem sua produtividade, desenvolvem dificuldades de relacionamento, irritabilidade, afastamento por motivo de doença, etc... Por outro lado, passa a ter um assediador que também prejudica a imagem da empresa, interfere na produtividade e nos resultados da empresa, além de ser candidato em potencial para tratamento. O comportamento descontrolado do abusador sexual, assediando sexualmente todas as mulheres que trabalham com ele, o colocará, em algum momento, numa situação difícil perante a empresa, seus amigos e familiares.

Interesse recíproco
Passamos a maior parte de nossas vidas no trabalho, um ambiente que às vezes propicia vínculos e afinidades, em que tanto homens quanto mulheres desenvolvem um relacionamento afetivo que resulta num relacionamento conjugal. Um interesse amoroso e afetivo não pode ser interpretado como um assédio sexual, pois quando isso ocorre existe uma reciprocidade de interesses, sem a conotação de fins sexuais abusivos ou de ameaça.

O interesse por alguém do trabalho, mesmo que esse não seja um interesse correspondido, não pode ser interpretado como assédio sexual, se não houver insistência abusiva e nem ameaça.

Para evitar o assédio sexual, muitas empresas proíbem relacionamento afetivo entre os seus funcionários. Algumas transferem ou até demitem seus funcionários.
A grande tendência é de que os casos de assédio sexual diminuam bastante devido à mulher estar ocupando um espaço mais privilegiado nas empresas e ser hoje muito mais independente e segura para enfrentar as dificuldades.

Conhecendo seus direitos, a mulher deve procurar reportar todos os casos à empresa para que as providências sejam tomadas contra o agressor. De acordo com a CLT, Artigo 482 B, o responsável pelo crime comete “falta grave do ato de improbidade”, sendo punido com demissão em regime de justa causa.


Vera Lúcia Castro Alves é diretora de Relações de Gênero do SINDIÁGUA/RS
(O texto acima é baseado em artigo do site www.wmulher.com.br)

COMISSÃO DE MULHERES TEM NOVA REUNIÃO DIA 22

Secretaria de Relações de Gênero do SINDIÁGUA irá realizar no próximo dia 22 deste mês, às 13h, na sede do Sindicato, uma nova reunião da sua Comissão de Mulheres. Na pauta, a definição da programação do Encontro de Mulheres, que tem indicativo de data para os dias 7, 8 e 9 de março. “Estaremos acertando os detalhes dos temas que serão discutidos durante o evento”, explica a colega Vera Lúcia Castro Alves, diretora de Gênero.

"Também vamos apresentar um levantamento de preços, até porque nos preocupa os altos custos cobrados pelos hotéis para sediar eventos ainda na alta temporada de veraneio”, destaca. “É certo que o encontro terá uma programação bastante abrangente e que foi definida juntamente com a categoria, através da pesquisa que o Sindicato encaminhou às colegas e que está tendo um excelente retorno”, informou Vera Lúcia.



COMISSÃO DE MULHERES PROGRAMA ENCONTRO EM 2008

A Comissão de Mulheres do SINDIÁGUA fez sua primeira reunião da atual diretoria no dia 6 deste mês, na sede do Sindicato. Das 14 componentes, compareceram Arlete Vilani (Surne), Maira Beatriz Silva Weirich e Loici Maria C. de Mello (Surpla), Mirian Daise L. Durgante (Sede), Nanci da Silva Saldanha (Surfro), Solange Borges P. de Vargas (Sursin) e Glacir P. de Freitas (a “Cica” – suplente da Secretaria de Relações de Gênero). As colegas que não puderam comparecer encaminharam
justificativa.

Na mesma reunião, foram definidas várias medidas: comunicar e divulgar a formação da comissão e o papel a ser desenvolvida por cada membro; elaborar o calendário de reuniões; organizar e sugerir a data para o Encontro de Mulheres; pensar nos possíveis locais para realização do Encontro e elaborar a programação do evento.

Também no dia 6, foi proposto que o Encontro de Mulheres ocorra nos dias sete, oito e nove de março de 2008, em cidade a ser escolhida. Também ficou definido o calendário das próximas reuniões do coletivo, nos dias 29/11/2007, 18/12/2007, 15/01/2008 e 20/02/2008.

Programação
“A partir das sugestões da categoria é que decidiremos a programação final do Encontro”, explica a diretora de Relações de Gêneros do Sindicato, Vera Lúcia Castro Alves. Mas antecipadamente, a Comissão já propôs alguns dos temas e atividades a serem abordados: Assédio Moral; nutrição; saúde da mulher e doenças profissionais; ginástica laboral com o método Pilates. Também serão tratados temas ligados à toda a categoria e as respectivas ações do Sindicato. Estão previstas ainda oficinas, teatro, filmes e outras atividades.

“Desde já solicitamos às colegas a confirmação de participação para melhor planejar hotel e transporte”, informa Vera Lúcia, lembrando que a Secretaria de Relações de Gêneros do SINDIÁGUA deverá verificar a infraestrutura dos locais que poderão acolher o Encontro, considerando o grande número de participantes.

Participação
Cada representante de Regional fará uma relação dos nomes e locais de trabalho das colegas, para ser encaminhada uma pesquisa na qual todas poderão opinar e dar sugestões sobre o evento. A diretora destaca a importância de todas as colegas participarem, encaminhando suas sugestões, que irão formar a base do trabalho a ser desenvolvido.

Formada a Comissão de Mulheres do Sindicato



É com satisfação que comunicamos que foi formada a Comissão de Mulheres do SINDIÁGUA, composta por 14 colegas da Corsan, que participarão da elaboração da agenda de eventos e atividades da Secretaria de Relações de Gênero do Sindicato. Conforme a secretária de Gênero, Vera Lúcia Castro Alves, as colegas participantes da Comissão têm sua liberação nos mesmos moldes dos delegados sindicais, conforme previsto na Cláusula 70, artigo 7º do Acordo Coletivo em vigência.

A Comissão, que já existia anteriormente, agora está sendo rearticulada. Vera Lúcia informa que a Secretaria de Relações de Gênero vai propor que, futuramente, sejam realizadas eleições por regional para a Comissão, a cada ano, para que um maior número de colegas participe.

Veja quem forma a Comissão:

Arlete Vilani – Bento Gonçalves/SURNE;
Fátima Irene Matos Fernandes – Feliz/SURNE; Leila Maria Souza – Porto Alegre/SUAD;
Loici Maria Câmera de Mello – Passo Fundo/SURPLA;
Maira Beatriz Silva Weirich – Passo Fundo/SURPLA;
Mara Regina Conte – Três de Maio/SURMIS;
Márcia Bergenthal Schommer – Santo Cristo/SURMIS;
Márcia Ferreira dos Santos – Rio Grande/SURSUL;
Maria Helena Portal de Almeida – Canoas/SURMET;
Mariana Bockmann – Imbé/SURLIT;
Mírian Daise Lozekan Durgante – Porto Alegre/SEDE;
Nanci da Silva Saldanha – São Gabriel/SURFRO;
Sandra Regina Bica Messias – Santa Maria/SURCEN;
Solange Borges Pena de Vargas – Canoas/SURSIN.